segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Uma cantora quer falar com Deus e não é Elis



Ouve o mundo e quem está por perto de forma vampiresca, meio blue, meio rock in roll. Nenhum DJ ou cansaço se forma em seus ouvidos quando o eco e a repetição pedem recomeço: ela opta pelo bis afirmativo e por aí vai o seu som.

Uma figura sempre no ritmo da chuva e dos instrumentos tocados na carne. Farta de Diadorim e suas neblinas, nenhuma neura com a sombra ela tem. Nem com a luz do som que invade a escuridão dos tímpanos, deus seja louvado.

Ouviu da tia que dúvida mata afeto, aduba e prolonga esperas que é uma beleza. Será? Curte uma cantora de voz pequena que mendiga alegria e farinha para o seu público. Ambas usam as mesmas assertivas que sugerem perguntas tipo Como é que se faz para ser possível continuar cantando ou Qual é mesmo o tom no qual deus fala conosco, meu deus?