sábado, 14 de agosto de 2010

Constância Duarte, cidadã norte-riograndense


I – Poesia
Ela leu e estudou a mulher e a poesia escrita por mulheres no RN.

II – Gênero
Detonou a “educação da agulha” e a “mística feminina” que oprimem e outorgam à mulher o reino do lar.

III – Memórias pedagógicas
Lecionou, para alunos de diferentes cursos de graduação e pós, a importância de reler como evocação a memória – mineira, potiguar – traduzindo os fatos e as percepções do seu tempo.

IV – Apontamentos
Escreveu vários apontamentos e notas sobre educação, identidade, história e cultura feminina.

V – Nísia
- Releu Nísia Floresta Brasileira Augusta como a primeira feminista do Brasil, resgatando-a de um imobilismo oficial e culturalmente vão.
- Pôs em circulação, no século XXI, a obra escrita no século XIX por esta educadora que sabia não ser o seu sexo inferior e desprezível, como achavam os homens do seu tempo.


VI – Livros
- Organizou, dentre vários outros livros, as cartas trocadas entre Nísia e Auguste Comte e a Correspondência e Fortuna Crítica de Henriqueta Lisboa.
- Dicionarizou os escritores mineiros, de Drummond a Ziraldo, apresentando os bastidores de suas pesquisas e parcerias.

VII – Pesquisa
Analisa atualmente as relações entre literatura, imprensa e emancipação da mulher no Brasil do século XIX à contemporaneidade.

VIII – Diálogos lítero-culturais
Dialoga com a história e o imaginário luso-brasileiro, inscrevendo na linhagem dos mortos que ecoa em nossas letras desde Machado de Assis, a linguagem de Inês Pedrosa e dos afetos que sobrevivem.

IX – Dentro do texto
Ara o espaço da página, verbalizando o ser e estar no texto. Não se oculta. Deleta véus. Delata vôos.

X – Ensaio
Ensinou-me que o prazer do texto e a escrita do ensaio são exercícios que, plugados na vida e na história, põem para funcionar quem escreve.